A presente dissertação busca definir o que é a Redução de Danos (RD) no Brasil. A primeira experiência nacional da RD ocorreu no município de Santos SP em 1989 como uma estratégia de prevenção as DST/AIDS entre usuário de drogas injetáveis (UDI) e, em 2003, ela comparece a um só tempo como um método clínico-político e um paradigma da Política do Ministério da Saúde de Atenção Integral para Usuários de Álcool e Outras Drogas. Acompanhamos o percurso da RD a partir dos embates e alianças que foram sendo construídos produzindo limitações e avanços para a própria RD. Dessa forma, apresentamos a história da RD através do percurso clínico-político operado na passagem de um contexto local, em Santos, para um contexto nacional no Ministério da Saúde; de uma concepção reduzida de prevenção às DST/AIDS entre usuários de drogas injetáveis para uma proposta ampliada de produção de saúde; e de uma dimensão concreta de trocar seringa para uma dimensão abstrata de paradigma da política do Ministério da Saúde para álcool e outras.
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