O presente trabalho investiga a linguagem experimental da radiorreportagem, uma forma de produção alternativa surgida no Brasil na década de 1980 e popularizada no início do século XXI. A pesquisa mostra a possibilidade de experimentações, tanto nos modos de produção, como na composição de uma linguagem inovadora. A metodologia baseia-se fundamentalmente na Semiótica peirceana, com espaço para o diálogo com outros semioticistas. A dissertação demonstra também como a videorreportagem amplia o horizonte de criação do profissional ao permitir trabalhar a subjetividade, com o domínio do suporte técnico e dos modos de produção, propiciando novas sensações na linguagem televisual. Assim como o artista, o repórter assume o papel de produzir uma obra autoral, que leva a sua assinatura. A função exige, assim, um perfil profissional diferenciado, na maneira de perceber e de produzir com ética, competência comunicativa e originalidade estética.

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