A partir dos anos 1990 observa-se na paisagem das grandes metrópoles a multiplicação de torres e antenas de telefonia celular. Embora em décadas anteriores já existissem torres de rádio e de telefone fixo, essas não eram objetos constantes na paisagem. Tal constância significa, segundo Milton Santos, uma “tecnificação da paisagem” que faz parte do período por ele denominado de “técnico-científico-informacional”. O celular é, atualmente, um objeto básico da vida cotidiana. Sua popularização remete não mais a um símbolo de status de uma determinada classe social e sim a uma necessidade dos vários segmentos da sociedade como um todo. Uma das conseqüências da crescente demanda pelo celular, principalmente nas metrópoles, é o aumento do número de torres e antenas. Sua presença no meio geográfico interfere no território, pois a torre e a antena dotam o espaço de um tipo de radiação (não-ionizante) que amplia a mobilidade e a troca de informações. O objetivo deste curso é analisar as transformações espaciais que a implantação de torres e antenas provoca nos territórios metropolitanos, tomando Brasília como exemplo.

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