A contração do tempo tem sido associada por diversos pensadores à globalização da
economia, que desconsidera os limites do tempo e do espaço: qualquer atividade pode ser
feita a qualquer hora e lugar. Desta forma, o que se exige é a performance constante. É o
tempo da economia de mercado do capitalismo contemporâneo, onde a sobrevivência passa a
depender da eficácia em se produzir mais em menos tempo.
Para atingir esse ideal de rentabilidade máxima o indivíduo luta para dominar o tempo
que escoa. Deste embate surge o que tem sido identificado por alguns autores como um
indivíduo prisioneiro do presente imediato, que funciona no ritmo da economia, imerso em
um tempo de simultaneidades e urgências.

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