Como sustentar que o egoísmo é um caráter inerente ao ser humano? A base de tal afirmação são as indicações que Thomas Hobbes (1588-1679) faz sobre o ponto de partida de toda ação humana, o Conatus. Desse egoísmo inerente derivam duas vertentes, uma negativa e outra positiva. A vertente negativa é indicada pela presença do Libertino do Marquês de Sade (1740-1814) na promoção da negação do Eu individual e do reconhecimento do outro somente como ser servil e, a vertente positiva é indicada pelo ser Único de Max Stirner (1806-1856) na promoção da afirmação do Eu individual e pelo reconhecimento do outro e da sua unicidade. Será essa característica positiva do egoísmo, que expressa uma maturidade no saber ser Único, que paradoxalmente divide a própria unicidade com outros seres, o que a sociedade entende por ser altruísmo? É para essa questão central que pretendemos encontrar respostas nas indicações dos autores estudados.

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