O curso analisa o tratamento de dependentes químicos baseado na produção de si próprio (autopoiese).
O uso de substâncias químicas tem sido relatado em diferentes culturas e períodos históricos; entretanto os tipos de substâncias utilizadas, o contexto social, as práticas de consumo e o que é considerado excesso, bem como as práticas de seu controle e os modos de intervenção, apresentam especificidades. Deparamo-nos
hoje com o fato de que o uso considerado abusivo pode ser caracterizado como doença (dependência). Para os sujeitos nessa condição de existência, existem instituições e modelos de tratamento. Através da inserção em uma dessas instituições de tratamento para dependentes químicos, propomos uma pesquisa-intervenção, com a finalidade de possibilitar o exercício da cognição enativa/inventiva. Adotar como perspectiva a cognição enativa/inventiva implica estabelecer outra relação de conhecimento, baseada na produção de si próprio (autopoiese). Buscamos ainda, avaliar os efeitos da emergência de uma política de cognição enativa em um
contexto terapêutico predominantemente recognitivo.
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