A informação ocupa um papel central na contemporaneidade e é a base para a tomada de decisões nas várias esferas sociais. Ao mesmo tempo, o excesso de informação e da oferta de estímulos tecnológicos e visuais faz com que o sujeito sinta-se incapaz de acompanhar as mudanças e transformações da vida e da sociedade, que acontecem em velocidade vertiginosa. As pessoas sentem necessidade de romper com aspectos como o imediatismo e a descartabilidade, experienciando um tempo distinto do cronológico e vivenciando o encontro, a troca e a partilha. Contar histórias, dando vazão às necessidades de comunicação, traduzindo por meio de palavras, acontecimentos cotidianos, memórias, angústias, alegrias e prazeres da existência, é uma das maneiras de vivenciar esse encontro. A presente dissertação discorre sobre o reaparecimento do contador de histórias, em sua configuração contemporânea, a partir das últimas décadas do séc. XX, buscando averiguar como eles compreendem a profissionalização do seu fazer, a partir dos pressupostos que definem uma profissão na visão do sociólogo Eliot Freidson (1998): expertise, credencialismo e autonomia.

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