Pedro de Alcântara foi conduzido ao trono com apenas 14 anos de idade. A imagem do imperador seria difundida como símbolo de um Estado centralizado. Na visão predominante das elites da época. O Estado teria como principais tarefas preservar a unidade política do país e garantir a estabilidade social.
A coroação de D. Pedro II representava, portanto, a perspectiva de manutenção dos privilégios dos grupos que haviam dominado o cenário político e econômico brasileiro até então. Esses grupos acreditavam que o imperador reunia forças para liquidar as rebeliões provinciais, submetendo revoltosos e descendentes à ordem pública do império. Desse modo, D. Pedro II exerceria o poder apoiado, principalmente, por uma classe representante da grande agricultura e do grande comércio, com seus diversos matizes.

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