A Umbanda, através de seus ritos e símbolos em reuniões coletivas, promove uma integração, no plano mítico, entre todas as categorias sociais. Ao forjar a identidade umbandista, como prática social e cultural, essa religião sincrética e moderna pode manter viva a esperança de grupos marginalizados em ocupar espaços de prestígio social e criar modelos de convívio que primam pelas sustentabilidades, através da transposição do significado da natureza, de acidente geográfico, como portadora de valores culturais para a criação de um possível espaço social mais solidário. A partir da compreensão de que a RMRJ expressa pluralidade de sentidos, inter relações entre as diversas dimensões das práticas espaciais e sua aproximação com as práticas culturais, demonstra-se como a Umbanda expressa potenciais mecanismos de interpretação das representações socio espaciais de segmentos incluídos precariamente, assim como na transformação das condições socioambientais vigentes que, por sua vez, pode deslanchar um novo paradigma de educação ambiental no âmbito da gestão do território.

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