Como fazer com que as crianças fiquem longe do computador? Essa tarefa é praticamente impossível. A revolução tecnológica chegou e a nova geração já nasceu em um mundo cheio de botões, no qual é mais fácil escrever uma mensagem para um amigo em uma rede social do que procurar o bom e velho telefone fixo para realizar uma ligação.
O que era revolucionário na sua infância hoje é arcaico para as crianças. Eles vivem em um mundo digital. Informações rápidas, compras realizadas com poucos cliques, entre outras facilidades fazem parte da vida deles. O que fazer nesse caso?
Programação na escola: uma realidade possível (e aceitável)
Lutar contra isso é tentar se ausentar do mundo. O melhor a ser feito é se programar para isso e preparar as crianças para viverem nesse mundo no qual o computador é praticamente indispensável. Pelo menos é isso que pensam algumas escolas.
Em alguns meses a Inglaterra se tornará o primeiro país do mundo que terá com disciplina escolar obrigatória a programação de computadores nas escolas primárias e secundárias. As crianças vão começar a ter esse aprendizado com apenas cinco anos de idade e continuarão até os 16, quando terminam seus estudos básicos por lá. Quando encerrarem esse período saberão projetar e escrever programas de computadores, dentre outros temas que envolvam a computação.
Se você está lendo isso achando que é uma realidade muito longe da do Brasil, está enganado. Esse tipo de aula nas escolas brasileiras está mais próximo do que você imagina. Na cidade de Nova Friburgo, região serrana do Rio de Janeiro, as crianças da rede municipal de ensino já começaram a ampliar os seus conhecimentos em informática.
Com apenas 8 anos de idade, elas já têm contato com o projeto chamado “ProgramAção na escola: um passo além da inclusão digital”. Idealizado pelo professor e programador José Loyola Bechara, esse projeto faz com que as crianças possam aprender programação na escola e levar o que aprendem nessa disciplina para as demais. O software usado é o Scratch, que foi desenvolvido pelo Instituto de Tecnologia de Massachusetts (MIT).
– Com relação à programação para crianças, visei o aumento da quantidade de profissionais. Porém, não é essa a única intenção do projeto. Mesmo que uma criança não venha a se tornar uma profissional de TI, os exercícios de lógica melhoram muito o aprendizado de outras disciplinas – , frisou José em entrevista dada ao portal G1.
Dar essa oportunidade a uma criança é prepará-la para uma melhor adaptação e desempenho em seu futuro. Os pais que não moram em uma cidade que conta com esse tipo de aula disponibilizada na escola, pode optar por matricular o filho em uma escola especializada.
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