Pré-escola. Escola. Faculdade. Esforço.
Os primeiros 25 anos de vida de uma criança são geralmente ditadas pelos pais nesta ordem. O período na faculdade pode ser seguido por um trabalho que paga bem e sem muito esforço se o indivíduo pertence a uma faculdade de nível 1, o que exigiria que o mesmo estivesse entre 0,1% do ranking de melhores alunos do país. O cenário de educação, portanto, é catastrófica, uma vez que não é capaz de atingir o resultado final, ou seja, um trabalho satisfatório.
Se analisarmos cada etapa do sistema de educação de uma criança, perceberemos a anomalia aqui.
Uma criança passa pela pré-escola com maior facilidade. A pré-escola, que transmite o conhecimento através da aprendizagem experiencial, através de jogos ou passeios, é apreciada pela criança ao máximo. A pré-escola é seguida pelo sistema de ensino K-12, onde a criança progride de uma série para a próxima, com base em sua capacidade de fazer com precisão um fac-símile do texto escrito em seus livros. Não é até o 9º ano que a criança é treinada para colocar as mãos em prática enquanto aprende num trabalho de laboratório. O currículo por si só torna uma criança propensa a aprender com o único propósito de passar para o próximo exame e diminui a criatividade e curiosidade da criança. Isto é seguido pela faculdade, que por sua vez é composta por disciplinas teóricas, intercaladas com as aulas laboratoriais habituais e uma exposição industrial no último segmento do curso de graduação.
O Relatório de Empregabilidade da Índia – 2013, feito pela Aspiring Minds chamou muita atenção quando concluiu que mais de 90% engenheiros na Índia são inúteis para o mercado de trabalho. O relatório destacou o abismo entre o conhecimento teórico que os alunos possuíam e o conhecimento prático que a indústria necessitava.
Isso pode ser atribuído não só à pratica insuficiente durante a aprendizagem no nível universitário, mas também à falta de conhecimento prático aos estudantes durante o tempo em que a base de seus conceitos é construída, isto é, após a pré-escola e antes da faculdade. Isto indica que é chegada a hora em que a Aprendizagem Experiencial, em forma de projetos práticos, exposição industrial, bem como a gamificação, deve ser aprovada juntamente com o currículo.
Devido aos benefícios de forma experiencial da educação através de projetos, estágios e exposição da indústria, muitas pessoas perceberam a necessidade urgente de conhecimentos práticos no sistema de ensino K-12 e têm começado a tomar medidas para incluir a aprendizagem experiencial no currículo escolar e mais além. O fato de que essa mudança tem sido positivamente aceita pelos alunos, pais e professores é comprovado porque as escolas com aprendizagem experiencial em seu currículo são classificadas entre as melhores escolas de seus tipos.
O tempo de mudança chegou e é do nosso interesse aceitar a aprendizagem experiencial, juntamente com o currículo existente como a principal forma de aprender, se quisermos que nossos filhos realmente atinjam seu potencial máximo na vida.
Texto original por: Mehak Beri
Tradução por: Crislayne Santos