Ok, primeiro a estrutura.

O caminho para o propósito é este:

> Primeiro, você tem um interesse

> > Então você participa de muitas atividades

> > > Depois disso você *pode* ter um propósito.

Eu acho que os escritores de livros sobre carreira e autoajuda muitas vezes enganam as pessoas porque a mensagem dominante é:

“Quando você tiver uma paixão, você vai saber!”

Não, você não vai. Não há uma única coisa na minha vida que eu curta atualmente e que eu “simplesmente sabia” que seria a melhor coisa de todas. Todos elas foram divertidas no início, mas ficaram ruins quase que de imediato. Algumas delas eu continuei fazendo de qualquer modo.

O propósito é construído, não encontrado. Henry Ford, Steve Jobs, Tony Robbins – todos estavam obcecados por uma visão, sim, mas apenas porque suas ações os levaram até lá. Eles não nasceram com isso. Nem mesmo Steve Jobs. Jobs não sabia que ele estaria construindo computadores por toda sua vida. Tudo o que ele queria fazer era “estar na interseção entre tecnologia e humanidade”. Com esse grande objetivo, ele poderia ter tido quantas carreiras quisesse.

Lembrete – você pode ser mais de uma coisa. A vida é longa. Eu continuo pensando em Richard Branson, que começou com uma gravadora, então ficou interessado em celulares e fez isso, e então ficou interessado em viagens espaciais, e agora está fazendo isso também.

Aqui está uma sugestão.

Da próxima vez que você receber um impulso, siga-o. Não somente pense nisso, tome algum tipo de ação sobre ele. Se você quiser escrever romances de James Bond, incrível. Escreva algo todos os dias. Faça isso até que não seja mais divertido (o que não deve demorar). Aqui está a chave – agora faça um pouco mais.

A realização esta’ muitas vezes depois da diversão e além da dor. O objetivo é encontrar uma atividade que lhe dê prazer mesmo quando não é necessariamente agradável.

Quando você chegar lá, você poderá descobrir algo importante.

Texto original por: Todd Brison

Tradução por: Crislayne Santos