Aprender coisas novas e se manter atualizado sobre os temas de interesse e de trabalho é essencial para o crescimento profissional e pessoal. Com diversos conteúdos online de qualidade, sobre tantos pontos de vista diferentes, surge o desafio de conseguir absorver conhecimentos de forma eficaz. A boa notícia é que é possível, sim, melhorar o processo de aprendizagem!

É claro que nem tudo é perfeito, incluindo o nosso cérebro. Não será possível absorver 100% das coisas com as quais você tem contato, mas existem formas de aprimorar a aprendizagem e otimizar a assimilação de conhecimentos.

Confira abaixo nossas dicas e potencialize seu aprendizado.

1 – Tenha boas noites de sono

Vamos começar do fundamental: o sono. Ele determinará muito a sua capacidade de aprender coisas novas.

O sono ruim não permite ao cérebro se recuperar durante a noite, prejudicando a atenção, formação de memória, energia durante o dia, etc. Evidentemente, esses são fatores importantes para a aprendizagem.

Não é apenas quantidade de sono, mas também qualidade. No geral, as pessoas adultas precisam de 7 a 9 horas de sono por noite, mas isso é uma tendência, não é uma regra. Algumas pessoas podem ficar bem com menos horas de sono por noite.

A regra de ouro é que você observe sua disposição durante o dia para encontrar a quantidade que te satisfaz. Assim, irá tirar melhor proveito do sono e do seu dia!

2 – Faça exercícios de respiração

Este é outro ponto fundamental que, aos olhos desatentos, pode parecer besteira, mas é de extrema importância.

A respiração fornecerá ao seu corpo outro elemento necessário para o melhor funcionamento cerebral: o oxigênio. Antes e durante o estudo, faça pequenos exercícios de respiração. Inspire fundo e devagar pelo menos três vezes, e faça outras vezes durante os estudos para favorecer a aprendizagem.

3 – Varie as formas de aprendizagem

Existem áreas específicas no cérebro para a execução das diferentes habilidades aprendidas, bem como existem diferentes canais para a aquisição de habilidades semelhantes.

Uma forma de fortalecer o aprendizado e torná-lo mais cristalizado é explorar diferentes métodos de estudo. Sobre o mesmo tema, você pode, por exemplo, ler e assistir a vídeos. Dessa forma, diferentes áreas neurais estarão sendo estimuladas para a assimilação do mesmo conhecimento.

4 – Exponha o que você aprender a outra pessoa

Uma forma de fortalecer as novas conexões cerebrais formadas pela aprendizagem de um novo conhecimento é ensinar!

Você pode fazer isso de várias formas, seja simplesmente contando verbalmente para um amigo o que você aprendeu, ou fazer algo mais elaborado, como procurar ensinar e conferir com a outra pessoa se ela entendeu. Obviamente, a segunda opção é mais indicada.

Pode ser simplesmente em um mero bate-papo, você contar o que está estudando e o que aprendeu. Já é muito melhor do que não compartilhar com ninguém o seu conhecimento.

5 – Permita-se pausas e prazeres

Sigmund Freud já fazia a distinção entre princípio do prazer e princípio da realidade. Segundo ele, o ser humano precisa se dedicar a tarefas e trabalho, mas também precisa sentir prazer.

Estude muito e trabalhe bastante, mas também divirta-se e descanse! Ter prazer é importante para o corpo relaxar e se permitir recompensas pelo esforço.

Descanse regularmente com, no mínimo, breves pausas de 5 a 10 minutos. O seu corpo não é uma máquina infalível. Precisa de “manutenções” e pausas para evitar a “fadiga”.

6 – Mantenha-se hidratado e nutrido

Para permanecer apto a aprender e trabalhar, o nosso corpo e cérebro precisam de nutrição e água.

Atente-se para as recomendações de nutricionistas sobre alimentação saudável. Beba água durante todo o dia, pelo menos 2 litros. Leve sempre com você uma garrafa com água para ter à mão a possibilidade de hidratação.

A assimilação de conhecimento será facilitado se o seu corpo tiver recursos (alimentos e água) para investir energia no processo.

7 – Use alternativas às “decorebas”

Algumas vezes, não é possível fugir da estratégia de decorar parte de um novo conhecimento. Por exemplo, um nome técnico será lembrado pelo reforço da estimulação cerebral, que pode ocorrer com repetição interna ou oral. No entanto, a tendência é que a aprendizagem com base na “decoreba” não prevaleça. Ela é útil para a memória de curto prazo, mas para capacidades mais longas, ou seja, aquelas que perduram, ela não é efetiva.

Recorra a métodos de resolução de problemas diversos sobre um mesmo tema. Tente resolver questões e exercícios com base em raciocínio e criatividade, primeiramente, e depois que resolvê-los consulte o material base de aprendizagem, para verificar sua resposta.

Use também as alternativas já citadas, como variar as formas de aprendizagem e ensinar outra pessoa. Outras maneiras serão tratados adiante.

8 – Tente encontrar um companheiro de estudos

Como estudar é, normalmente, uma atividade solitária, é comum que as pessoas se sintam desmotivadas durante as horas necessárias de dedicação para tal. Isto pode ser resolvido se você encontrar um companheiro – ou grupo – de estudos.

Havendo uma outra pessoa para estudar com você, é possível trocar interpretações e elucidações sobre o tema, bem como se ajudarem mutuamente nos aspectos que um ou outro possuir mais dificuldade.

Além disso, você terá a oportunidade de exercitar o item 4 recorrentemente, o que contribuirá para uma maior apreensão do conhecimento e fixação do aprendizado.

9 – Não acomode seu cérebro

Assim como exposto na dica 3 deste artigo, partes distintas do cérebro dedicam-se a diferentes habilidades e funções. Quando alguém fica muito preso à rotina e às mesmices e não dedica nenhum tempo a atividades novas, não estimula o cérebro de uma forma global.

Procure fazer coisas diferentes no seu dia-a-dia. Leia um artigo sobre algo que você não está habituado, aprenda receitas novas de culinária, escreva sobre assuntos diversos, converse sobre temas desconhecidos com outras pessoas.

Variando os conhecimentos com os quais você faz contato, será possível potencializar sua capacidade para processos de aprendizagem futuros.

10 – Teste seus conhecimentos (mais de uma vez)

Não é atoa que existem avaliações em escolas e universidades. Evidentemente, existem formas melhores que outras. Mas os testes de conhecimentos aprendidos são muito úteis para reforçar e validar a aprendizagem.

Ao ler um conteúdo na internet, por exemplo, procure por dúvidas on-line relacionadas ao tema, e procure dar a sua própria respostas para as questões de outras pessoas — tente não ler outras respostas antes, caso existam.

E se for fazer um curso, dê preferência àqueles que tenham testes durante ou no final. Pois, assim, você conseguirá fortalecer melhor o seu aprendizado.

11- BÔNUS: Faça o máximo para administrar distrações

Não é nenhuma novidade que as horas dedicadas aos estudos devem ser aproveitadas da melhor forma possível. Principalmente se você for uma pessoa que, além de estudar, também trabalha, provavelmente suas horas disponíveis para os estudos já são escassas, e por isso precisam ser utilizadas com qualidade.

No entanto, nem sempre é possível evitar as distrações durante os estudos. Com as exigências do mundo moderno, é comum sermos o tempo todo interrompidos por nossas preocupações com o trabalho ou questões pessoais, que vêm à tona sem pedir licença.

Por isso, não adianta tentar impedir as distrações, pois, muitas vezes, elas simplesmente aparecem. Porém, é possível cuidar para que elas não tomem proporções gigantescas e atrapalhem o bom andamento dos seus estudos. Por exemplo, sempre que vier à mente algum problema ou questão que você precisa resolver, tenha à mão algum caderno ou papel para que você possa anotar essas pendências e lidar com elas mais tarde. Muitas vezes, o que nos deixa distraídos é a preocupação de que possamos esquecer de fazer essas coisas e, ao anotar, garantimos que isso não aconteça, aliviando o cérebro e lhe permitindo concentrar-se nas atividades que você está executando no momento.

Estas dicas foram úteis para você otimizar a sua aprendizagem? Então compartilhe nas redes sociais, assim estará ajudando outras pessoas!

 

Artigo elaborado pela EIDEA Consultoria & Psicologia